
COMO MANTER COMPATIBILIDADE ENTRE BROWSERS?
Além
da compatibilidade entre todos os dispositivos (responsive design), devemos
assegurar que quando desenhamos um website este será visualizado corretamente
em todos os navegadores (browsers). Desta forma, existem procedimentos
que podemos realizar para garantir o correto funcionamento cross-browsers.
1
– ASPECTOS A CONSIDERAR:
Quando desenvolvemos o código, temos que ter em
consideração o utilizador final, de que forma o utiliza e onde irá visualizar o
nosso website. Poderá ser um utilizador que não utilize rato, pode utilizar
dispositivos antigos e consequentemente browsers desatualizados ou ainda pessoas
com deficiência.
2
– DEFINIR UM DOCTYPE VÁLIDO:
É o início do ficheiro HTML onde se dá instruções ao
browser sobre a versão da linguagem que será utilizada. Anteriormente ao HTML5
era utilizado uma definição extensa normalmente com duas linhas, hoje apenas
necessitamos de:
3
– FRAMEWORKS:
As frameworks como Bootstrap, Foundation ou Skeleton oferecem
uma percentagem bastante elevada de compatibilidade entre os browsers. No
entanto, devemos sempre ler a sua documentação e os detalhes da compatibilidade
da sua utilização com os browsers existentes.
4
– SIMPLIFICAR O CÓDIGO:
Ao utilizarmos HTML/CSS/JS
devemos ao máximo simplificar o nosso código e verificar sempre a possibilidade
de utilizar o mínimo número de linhas possível. Quando não for possível simplificar
e temos um código extenso, podemos dividir e criar blocos para diminuir a sua
extensão. Nas CSS podemos utilizar pré-processadores. Desta forma, torna-se
mais fácil realizar a verificação de erros e correção (track and debug).
5
– RESETAR AS CSS:
Utilizamos esta limpeza das folhas de estilo CSS no
início de forma a limpar aspectos no desenho que sejam específicos daqueles
browsers. Os títulos, botões, margens ou outras características do desenho
podem ser visualizadas de forma diferente em diferentes browsers. Com o reset,
conseguimos uniformizar/limpar as características de desenho definido no início
das CSS os estilos que pretendemos.
6
– CÓDIGO CONDICIONAL:
Podemos selecionar especificamente como pretendemos que
apareçam os estilos em cada um dos browsers. Para isso, utilizamos o código
HTML condicional utilizando IF:
<!--[if IE]>
Utiliza
IE
<![endif]-->
<![if !IE]>
Utiliza
outro browser
<![endif]>
7
– VALIDADORES DE HTML E CSS:
Existem programas externos ou plugins/addons de editores
de código que permitem verificar os erros do nosso código e se está dentro das
normas da W3C (Organização que padroniza a Web). Também fornecem um serviço de
padronização online através de hiperligação:
https://validator.w3.org/
https://validator.w3.org/
8
– VERIFICANDO E TESTANDO AS DIFERENÇAS:
Devemos testar em diferentes dispositivos e browsers de
forma a encontrar diferenças de visualização ou funcionamento.
De forma a facilitar estas tarefas, existem ferramentas
online que nos ajudam a testar em vários browsers e dispositivos em simultâneo.
Uma que costumo utilizar é:
https://crossbrowsertesting.com/
https://crossbrowsertesting.com/
CONCLUSÃO:
Para desenvolver um website sem incompatibilidades,
devemos ter em consideração onde este será visualizado e utilizado. De forma a
minimizar estes problemas, inicialmente devemos resetar as CSS, utilizar
pré-processadores, utilizar o mínimo de código possível, utilizar uma framework,
eliminar os erros utilizando a Console do browser e no final validar e
verificar todas as diferenças. Para corrigir estas diferenças, podemos utilizar
condições de diferenciação entre browsers.
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